Como o PAT ajudou as empresas e os trabalhadores
O Programa de Alimentação do Trabalhador há mais de 40 anos atua com o objetivo de melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores brasileiros. Facilitando o acesso a uma alimentação de qualidade, é possível reduzir as doenças profissionais e promover a saúde. Os benefícios do PAT, porém, vão além. Nesse post, mostraremos como o programa ajudou as empresas e os trabalhadores de todo Brasil!
E se você, empresa, ainda não aderiu ao PAT, provavelmente, mudará de ideia após ler esse post! Pois, acredite, apesar de burocrático, os dois lados da história se beneficiam.
O início do PAT
Em 1972, foi criado o INAN, Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição, que tinha como um de seus encargos a criação do Programa Nacional de Alimentação e Nutrição, o PRONAN. O Programa tinha, inicialmente, como alvo gestantes, nutrizes, crianças de até 7 anos, a população de baixa renda e escolares de 7 a 14 anos. Foi com o PRONAN II que a figura do trabalhador apareceu entre as prioridades.
Todas essas políticas surgiram, pois, desde a década de 30, a fome e as carências nutricionais faziam parte da realidade brasileira. Com o baixo poder aquisitivo da população, o consumo de alimentos essenciais caiu, agravando o quadro de desnutrição. Hoje, a obesidade é um problema, mas há 30 anos isso era impensável.
O PAT, então, foi instituído pela Lei n. 6.321, de 14 de abril de 1976, tendo início em 1977 e sendo regulamentado somente em 1991. O propósito era dar suporte aos trabalhadores que ganhavam até 5 salários mínimos.
Benefícios aos trabalhadores
Os trabalhadores são, é claro, os principais beneficiados. Em 2015, o Programa cobriu mais cerca de 19,5 milhões de trabalhadores, sendo que destes, 16,2 milhões ganham até 5 salários mínimos. Ao seguir as recomendações nutricionais, o PAT garante que essas pessoas se alimentem de forma mais saudável e correta.
No PAT, por exemplo, as refeições principais, como almoço e jantar, devem conter de 600 a 900 calorias. Coisa que, talvez, muitos desses trabalhadores não teriam em casa.
Com uma boa alimentação, você mantém a saúde e, consequentemente, melhora a produtividade. Funcionários com energia trabalham melhor e geram mais resultados. Lembre-se que a alimentação é nosso combustível!
Outro ponto importante é a fidelização do trabalhador, evitando a rotatividade de pessoal. Sua equipe sente que você está se empenhando para proporcionar a todos mais qualidade de vida e nada melhor do que pessoas motivadas dentro de uma empresa.
Benefícios à empresa
Em 2015, 223,4 mil empresas foram beneficiadas, pois as pessoas jurídicas que participaram do PAT e declararam IR no lucro real tiveram incentivos fiscais de até 4% do Imposto de Renda Devido. Sem falar que os valores gastos com a alimentação são isentos de encargos trabalhistas e previdenciários, por não se enquadrarem como salário.
Foram registradas também, em 2015, 13,8 mil empresas fornecedoras de alimentação, 249 empresas prestadoras de serviço em alimentação coletiva e 22,2 mil nutricionistas vinculados ao programa. Isso porque o PAT pode ser aplicado com a manutenção de um serviço próprio de refeições, distribuição de alimentos, inclusive não preparados (cestas básicas) ou o estabelecimento de convênios com entidades que forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva. Dessa forma, o programa gera renda e emprego para as outras empresas além das inscritas e nutricionistas no mercado de trabalho.
Ao contrário do que muitos pensam, essa não é mais uma política sem sentido do governo. O Brasil é muito elogiado fora do país pelos seus programas de combate à fome e desnutrição e o PAT é um exemplo perfeito disto.
Podemos resumir dizendo que o PAT ajudou as empresas e os trabalhadores, principalmente, de 2 formas: aumentando a produtividade e a qualidade de vida dos funcionários e proporcionando maior economia e credibilidade às empresas.
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